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João Marques Ramalheira
In "Canção do Mar"
Falar de Ílhavo, é falar do mar - do seu sussurro, da sua canção cujo eco se repercute pelos séculos além. Ílhavo e o mar andam tão unidos como o perfume às rosas e a inquietação à alma humana!

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S. Gonçalo

S. GONÇALO

CIMO DE VILA

9 de Janeiro 

Imagem de S. Gonçalo pertencente à Capela das Almas que, depois de demolida a 13 de Fevereiro de 1911, andou perdida, sendo colocada em 1950, restaurada, na Capela de N.S. do Pranto

Da Revista "A Galeota":

(A cena representa o Largo do Oitão. Um grupo de rapazes atravessa a cena e pára um pouco, cantando. Desse grupo fazem parte Horácio e Aníbal que resolvem ficar, não acompanhando os outros. Enquanto o grupo canta, entra um miúdo , Alfredo, um pouco estranho, fitando os outros.)


No dia de S. Gonçalo
Tudo canta minha gente
Canta o Pedro e o Marçalo
O Artur mai-lo Vicente.

Oh, oh que festa
Oh que alegria
A nossa malta
Só quer folia.

Oh, oh que festa
Oh que pagode
Chora quem quer
E ri quem pode.

Neste dia o rapazio
Sai de lata em punho armado
Em berreiro maltezio
Pondo o burgo alvoroçado.

Era assim o enquadramento da Marcha de S. Gonçalo na "Galeota", com música de Guilhermino Ramalheira, estreada a 1 de Dezembro de 1934 (sábado) no Teatro Municipal em Cimo de Vila.

Antigamente era sempre tradição festejar o S. Gonçalo na Capela de N.S. do Pranto em Cimo de Vila. A primeira referencia que encontramos a estes festejos remontam a 1943, com novena acompanhada a órgão pelo reverendo padre José Paradela (dia 9) e missa solene a grande instrumental pela orquestra da Filarmónica Ilhavense, pregando ao evangelho o reverendo reitor de Sosa padre Áureo de Figueiredo (dia 10).

Padre José Paradela

Mais tarde, e a partir de 1955, surgem novas referências aos festejos, desta vez já com procissão e na entrega dos ramos aos novos mordomos, a Música Velha tocou e cantou a Marcha de S. Gonçalo. Foi Juiz da festa de 1955, o saudoso Adamastor da Silva, acompanhado por  Alexandre Ré, grandes entusiastas destes festejos. A última referência data de 1978.

Adamastor da Silva

   
Alexandre Ré

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